3.6.14

Sem comentários:

« Há tanta coisa que te quero dizer, mas não tenho a certeza de por onde começar. Deveria começar por te dizer que te amo? Ou que os dias que passei contigo foram os mais felizes da minha vida? Ou que o pouco tempo que passámos juntos foi suficiente para me convencer de que o nosso lugar  é ao lado um do outro? Podia dizer-te tudo isto, e tudo seria verdade, contudo, ao reler o que escrevi, não consigo pensar em mais nada para além de que adorava poder estar contigo neste momento de mãos dadas, a ver o teu sorriso esquivo.
De futuro, sei que irei relembrar constantemente o tempo que passámos na companhia um do outro. Vou ouvir o teu riso, e ver o teu rosto, e sentir o teu abraço. Vou sentir falta de tudo isso, mais do que possas imaginar.  (…)
Todos os dias, penso em ti, e sei que, quando nos virmos amanhã, despedir-me de ti vai ser a coisa que até hoje mais me custou na vida. Por um lado, sinto receito de que chegue o dia em que tu já não sintas o mesmo por mim, que de alguma forma te esqueças dos momentos que partilhámos, por isso é isto que pretendo fazer. Onde quer que estejas e independentemente do rumo que a tua vida levar, sempre que a primeira noite de lua cheia chegar – como naquele dia – quero que procures o céu noturno. Quero que penses em mim e nos momentos que passámos juntos, porque, onde quer que eu esteja e independentemente do rumo que a minha vida levar, é precisamente isso que eu vou fazer. Já que não podemos estar juntos, pelo menos isso podemos partilhar, e talvez, entre ambos, consigamos fazer com que a nossa relação dure para sempre. »